Vidro que se decompõe em apenas 2 dias? Conheça o projeto que vem sendo desenvolvido

Vidro que se decompõe em apenas 2 dias? Conheça o projeto que vem sendo desenvolvido

Buscando uma alternativa para o longo período de decomposição, os pesquisadores do Instituto de Engenharia de Processos (IPE) da Academia Chinesa de Ciências conseguiram criar um tipo de vidro biodegradável. Para atingir tal feito, os cientistas optaram por modificar a composição do vidro utilizando aminoácidos e peptídeos, ambos suscetíveis à decomposição pela matéria orgânica. Nos testes laboratoriais, o material derivado de aminoácidos decompôs-se em apenas dois dias, enquanto o vidro à base de peptídeos levou aproximadamente cinco meses para se decompor.

Reciclagem na construção: restos de cerâmica viram tijolos permeáveis

Reciclagem na construção: restos de cerâmica viram tijolos permeáveis

A empresa chinesa Yi Design desenvolveu um tijolo a base de resíduos cerâmicos, buscando a reutilização de produtos como alternativa na área da construção. Cerca de 18 milhões de toneladas de resíduos cerâmicos são produzidos todos os anos na China, segundo a empresa, que têm sede em Jingdezhen. O grupo desenvolveu o YiBrick, um tijolo permeável composto por mais de 90% de cerâmica reciclada. A produção do material ainda inclui águas residuais e o pó fino da trituração dos resíduos brutos. Além de contribuir positivamente para o meio ambiente, o produto oferece uma diversidade de cores, texturas e acabamentos, conferindo-lhe um amplo leque de possibilidades de aplicação, que vão desde ornamentação de espaços interiores até projetos de construção.

Pesquisadores propõem uso de lixo plástico para fabricação de dispositivos para armazenar energia

lixo plástico

Um estudo publicado por pesquisadores brasileiros na revista Waste Management propõe a conversão de resíduos plásticos em nanoestruturas de carbono para supercapacitores eletroquímicos, dispositivos que permitem armazenamento de energia. A informação foi divulgada no último dia 20 de setembro, pela Agência Fapesp. Como destaca o artigo, o crescimento rápido da fabricação de produtos plásticos ultrapassou a capacidade global de lidar com esse tipo de resíduo, tornando-se um dos maiores problemas ambientais da atualidade. Outra questão levantada pelo estudo é o descarte inadequado de supercapacitores.