Bento Gonçalves é pioneira no projeto de logística reversa de lâmpadas contendo mercúrio

As lâmpadas fluorescentes surgiram como uma alternativa economicamente viável em substituição as incandescentes. No entanto, da solução de um problema econômico, tornou-se um problema para o meio ambiente, pois os seus componentes internos apresentam uma pequena quantidade de mercúrio, um metal pesado e muito volátil.
Por estes motivos, surge a preocupação dos órgãos ambientais e de saúde pública, para que haja a correta destinação, evitando que as lâmpadas sejam fontes de contaminação. Bento Gonçalves é pioneira, dentre os municípios integrantes do Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento Sustentável da Serra Gaúcha (CISGA), no projeto de logística reversa, que consiste na devolução de lâmpadas queimadas aos estabelecimentos comerciais.
O município, juntamente com o CISGA, está elaborando um plano de trabalho que num primeiro momento irá elaborar o diagnóstico sobre a realidade do descarte das lâmpadas junto ao comércio local e a viabilidade de implantação do plano na região. Tal prática já está sendo feita de forma independente por alguns empreendimentos comerciais.


Os processos de descontaminação e reciclagem das lâmpadas fluorescentes variam de acordo com o modelo do produto. Basicamente, separam-se os terminais (componentes de alumínio, soquetes plásticos, e estruturas metálicas/eletrônicas), o vidro (em forma de tubo, cilindro ou outro formato), o pó fosfórico (pó branco contido no interior da lâmpada) e, principalmente, o mercúrio, que é extraído e recuperado em seu estado líquido elementar. Todos os processos ocorrem por meio de equipamentos instalados sob circunstâncias especiais e em ambiente controlado, para que não haja fuga de vapores, e a contaminação do ambiente e das pessoas que operam os equipamentos.


Fonte: As.Imprensa Prefeitura Bento Gonçalves
Foto: Divulgação


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